[RESENHA] Eterna – C. C. Hunter (Editora Jangada)



“- Você parece gostar de quebrar regras.
- Não é Intencional. Só faço o que é preciso.”

Olá pessoal,

Na sessão resenha de hoje trago para vocês o livro ETERNA, da C. C. Hunter (segundo livro das Crônicas de Della Tsang, sequência de Renascida, sétimo livro da Saga Acampamento Shadow Falls). Recebemos o livro pela parceria com a linda Editora Jangada (Grupo Pensamento) para conhecer e conversar com vocês sobre a obra.

A narração vai contar a história de Della Tsang, uma vampira renascida que terá que trabalhar com Chase Tallman (seu arqui-inimigo/salvador/amigo, entre outras coisas) para salvar a vida de dois vampiros que estão desaparecidos. Com a ajuda de um fantasma extremamente poderoso, eles irão enfrentar a UPF (FBI sobrenatural) e o Conselho dos Vampiras para tentar resgatar as vítimas.

Confira a obra completa:

Sobre a autora

C. C. Hunter é um pseudônimo Christie Graig, uma autora americana, nascida no Alabama, Estados Unidos. Criativa e sonhadora, Christine cresceu correndo atrás de vagalumes e possíveis príncipes escondidos sobre a imagem de sapos.

A autora é premiada por obras de romance e comédia e é referência no gênero sobrenatural para jovens adultos. Entre seus sucessos está a série Shadow Falls (Nascida à Meia-Noite, Desperta ao Amanhecer, Levada ao Entardecer, Sussurros ao Luar, Escolhida ao Anoitecer e Renascida), publicada no Brasil pela Editora Jangada.

Hoje ela mora em Spring, Texas, com o marido (que não tem nada de sapo), com quatro gatos e um cachorro, e quando não está escrevendo, passa o tempo lendo e com a família.

Sobre a obra

A história se inicia com a estabilização de Della Tsang após o renascimento, um processo raro e doloroso para os vampiros, que possibilita o aumento de seus poderes. Para passar por essa fase a moça contou com a ajuda de Chase Tallman, um charmoso vampiro cheio de segredos, que escolheu salvar a vida de Della ao invés de seu primo Chan.

Após ouvir constantes chamados da cachoeira, que parece ser mágica, ela encontra com Chase e os dois passam por uma espécie de experiência extracorpórea. Nesse momento eles descobrem que estão destinados a encontrar e salvar dois vampiros que foram escravizados e estão à beira da morte (Nathacha e Liam).
 
Os dois logo reconhecem que essa missão foi destinada por um fantasma muito poderoso, que pode ter ligação com o passado de Della, e revelar segredos guardados a sete chaves, ou melhor, debaixo de sete palmos de terra.

A corrida contra o tempo faz com que os personagens se infiltrem no submundo da violência sobrenatural e em um grande esquema de tráfico de vampiros.

Enquanto Della tenta resgatar as vítimas, tem que descobrir o significado da ligação com Chase. estabelecida após o renascimento, o que ela pode representar para seu relacionamento com Steve e o futuro dentro da UPF.

“Lembrou-se de um conselho que alguém tinha lhe dado uma vez.
Finja até que seja verdade.”

Opinião pessoal
Confesso que fazia tempo que não lia uma história de vampiros tão boa (tenho assistido mais filmes sobre o tema), mas me surpreendi positivamente com a obra, pois resgata a essência vampiresca (obrigada C. C. Hunter!), sem falar que me apaixonei pelos personagens.
           
Gosto de universos que vão além do “comum” e achei genial a ideia da UPF – o FBI dos sobrenaturais (tipo, alguém realmente precisava dar um jeito nas palhaçadas que acontecem por aí) e a existência do Conselho dos Vampiros, mostrando o autoritarismo e tradição que existe dentro da raça.

A escrita da C. C. Hunter é natural e flui facilmente, tanto que você sente que aconteceram tantos fatos durante a narrativa, mas só leu 352 páginas (o livro é de tamanho mediano, mas a dinâmica de leitura é constante). Uma coisa muito engraçada é que todos os capítulos terminam com uma forma de suspense, mas não necessariamente com o fim de uma cena, que continua no próximo capítulo (algo como a novela Avenida Brasil (da TV Globo), que congelada a cena e continuava no dia seguinte - lembram?).

Identifiquei-me muito com a Della e sua personalidade forte, pois, diferente da “vampiras mais populares”, ela não é a mocinha fraca e indefesa (nem como humana e nem como vampira) e dá a cara a bater (literamente) para defender seus ideais. Com ela não existe meio termo, nem mesmo quando está sofrendo.

E o dizer em relação ao mocinho da história (ah Chaseeeeeee)?

Sou romântica incorrigível e estou super apaixonada pelo Chase (toda vez que o vejo com Della ouço mentalmente o trecho da música do Paramore “You are the only exception, and I’m on my way to believing” / “Você é a única exceção, e eu estou a caminho de acreditar”).

O grande problema dele são as mancadas gigantescas com a moça (ok, entendi que ele tem lealdade ao Conselho e que protegeu Della por interesse e um “dever” velado, mas assim ele só afasta a moça. Ela quer respostas e se ele não pode dar, também não deve fingir que não existe nada escondido (ela é inteligente demais para isso).

Particularmente fiquei surpresa com o final. Já esperava que a obra fosse ficar em “aberto”, pois sabia de mais um livro, mas gente esperava algo mais clichê sabe, não algo bombástico como foi (ou seja, Della terá muitos problemas pela frente!).

“- Porque você está sempre tocando o meu rosto?
Chase sorriu.
- Porque outras partes ainda não estão liberadas para mim.”

E vocês já conhecem a Saga Shadow Falls? Compartilhem sua experiência de leitura conosco.

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